29 outubro, 2007

Frithia pulchra.

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O ambiente natural desta espécie resume-se a uma estreita faixa de terreno de 0.2Km X 150Km ao longo das "Magaliesberg mountains", África do Sul. Infelizmente são plantas raras em estado selvagem.

Preferem um solo pobre em nutrientes e bastante poroso, que facilite uma boa drenagem da água.
Convém regar generosamente durante o tempo quente, deixando o solo secar entre regas. Durante o tempo frio as regas devem ser quase inexistentes, nunca é demais lembrar que em estado selvagem passam o Inverno sem quase nenhuma precipitação.

Aguentam temperaturas mínimas de -2ºC. E máximas de 38ºC.

A época de floração é no Verão. As flores podem atingir os 2,5cm de diâmetro e são cor-de-rosa com o centro branco.

23 outubro, 2007

Cor de mel...

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12 outubro, 2007

Lithops


Os Lithops são pequenas plantas cujo aspecto é extraordinariamente semelhante ao das pedras das zonas de que são nativos, daí o seu nome, (lithos = pedra + opsis = aspecto ou aparência).

O mimetismo dos Lithops é uma estratégia defensiva bem conseguida pois na natureza é praticamente impossível distingui-los do meio envolvente.

Sendo originários da África do sul e Namíbia, são plantas muito bem adaptadas a climas secos e quentes.

O corpo dos Lithops é constituido apenas por um par de folhas que renovam anualmente.






Lithops lesliei ssp. lesliei v. lesliei (graue Form)


Ciclo de crescimento
Na natureza, durante o Verão escaldante os Lithops fazem um período de repouso.
Com a chegada do Outono voltam à vida e preparam a floração que pode ocorrer de meados do Outono, ao inicio do Inverno.
Durante o Inverno, quando aparentemente nada acontece, os Lithops começam a desenvolver (internamente) um novo par de folhas. Estas novas folhas "alimentam-se" exclusivamente da humidade e nutrientes das folhas exteriores, não se notando então nenhuma diferença de tamanho no corpo da planta, pois à medida que as novas folhas crescem as mais antigas definham.
No inicio da Primavera o novo corpo estará completamente desenvolvido e das folhas antigas restará apenas uma fina capa ressequida.. Nesta altura os Lithops armazenam a água que podem para se prepararem para o período de repouso do Verão.


Quando cultivamos Lithops em casa, temos que ter em atenção que as condições climatéricas que lhes proporcionamos são muito diferentes das condições registadas nos seus habitats naturais, logo teremos que fazer alguns ajustes para evitarmos fatalidades.

O mais importante é evitar o excesso de humidade que leva invariavelmente ao apodrecimento da planta, para isso devemos ter em conta que:
- o substrato deve ser o mais permeável possivel,
- vasos de barro são preferíveis pois facilitam a evaporação da água do substrato
- as instalações onde se encontram devem ser bem ventiladas
- necessitam de muita luz
- na minha opinião os Lithops não só podem como devem, ser expostos ao sol directo desde que se faça um período de adaptação para evitar as indesejáveis queimaduras solares
- durante a altura das regas nunca regar sem antes o substrato secar completamente

Nota:
O esquema de regas que se segue é óptimo para plantas que efectivamente experimentam as diferentes temperaturas das 4 estações do ano. Portanto, tendo em conta o ciclo de crescimento dos Lithops:
- no Verão as altas temperaturas fazem a planta entrar em repouso logo não deve ser regada
- no Outono devem ser feitas regas moderadas só até à altura da floração, caso a planta não floresça interrompem-se as regas quando os dias começam a arrefecer
- no Inverno, à excepção uma rega ligeira no fim de Fevereiro que ajudará as duas novas folhas a abrir caminho, não se regam
- quando os dias de primavera se fazem sentir retomam-se as regas.

Os Lithops que estão sujeitos a uma temperatura mais regular e amena durante todo o ano, devem ser regados muito espaçadamente e sobretudo quando começam a dar sinais de "sede" (diminuem o tamanho e ficam um pouquinho enrugados). Um dia após a rega nota-se perfeitamente que "beberam" e portanto estão saciados.

09 outubro, 2007

O Rebento

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Este verão tive uma boa surpresa...
Apesar de não terem florido, os meus Cleistocactus strausii resolveram presentear-me com um "rebento"!!!

03 outubro, 2007

Lindas!!

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Estou maravilhada com as flores da minha Faucaria tigrina...
São lindas!!!

02 outubro, 2007

Gente acéfala!!!


Mais ou menos a meio do Verão, trouxe para casa um Aloe arborescens que encontrei na rua, alguém o tinha deitado fora. Tive pena do desgraçado e pensei que o podia recuperar, afinal parecia ter apenas as folhas queimadas pelo sol. Para resumir a história, o problema dele não era sol a mais, mas sim uma doença qualquer e tive mesmo que me desfazer dele. O pior foi que dois dos meus aloes, perfeitamente saudáveis até então, contrairam a maleita e estão uma lástima como se pode ver na foto.

Eu sei que devia ter sido mais cuidadosa, devia ter respeitado um período de quarentena até o juntar às outras plantas em segurança. A culpa é minha e de mais ninguém. Dizem que é com os erros que se aprende... E eu aprendi!

Agora, quem é que deixa uma planta doente, no meio da mata, na iminência de contagiar as outras plantas ao seu redor. A falta de "tino" das pessoas é desmedida!!!

Não seria tão mais simples cortar a planta em pedacinhos, para caber dentro dum saco de lixo, e despejar tudo no contentor do lixo orgânico??? Eu acho que sim! Mas parece que há quem ache mais fácil ir até à mata mais próxima!!! Enfim!!!

Estou piursa!!!

Os "Picos"

Curiosamente tenho um fraquinho especial pelas suculentas sem picos, mas tal como já tinha referido as opções de nomes para o blog não eram muitas...
Posto isto, espero que compreendam que a palavra "picos" no titulo do blog não pretende ilustrar exclusivamente o género cactaceae, mas sim as plantas suculentas no geral.

As suculentas são plantas extraordinariamente adaptadas a climas quentes e secos, o processo evolutivo levou-as a assumir as mais diversas formas, sendo que algumas delas são bastante curiosas.

A principal característica das suculentas é a capacidade de armazenarem quantidades substanciais de de água que lhes permitem subsistir nas alturas de escassez hídrica.

(sem ofensa)
São os verdadeiros "camelos" do reino vegetal!!